Essas plantas possuem adaptações que permitem atrair suas presas, aprisionar, matar e digeri-las. Cores atrativas, aroma adocicado, pêlos sensitivos, secreção de líquido viscoso que impede a fuga do animal, estruturas espinhentas que se fecham na presença da presa, folhas escorregadias, dentre outras estratégias, permitem com que se alimentem de invertebrados e pequenos mamíferos e anfíbios, por processos mecânicos e químicos.
Incrivelmente, estas plantas realizam fotossíntese como fonte de nutrição. Entretanto, por serem típicas de solo pobre em determinados nutrientes – como nitrogênio, fósforo e potássio - complementam a alimentação digerindo tais presas. A digestão ocorre com o auxílio de enzimas digestivas. Sabe-se hoje que essas plantas possuem, também, enzimas que desempenham um papel bactericida e fungicida – o que é compreensível se nos lembrarmos que o processo de digestão nestas espécies é lento e naturalmente, caso não houvesse tais moléculas, ocorreria uma competição entre a planta e estes decompositores. Assim, o complexo de enzimas presente nessas plantas permite a preservação e digestão do alimento até que seja, de fato, consumido. Após a absorção dos nutrientes, o exoesqueleto e materiais não digeridos são eliminados e levados pelo vento ou água das chuvas.
2 comentários:
Eu tinha um exemplar dessa planta lá em casa! Mas ela não sobreviveu muito tempo=/.
[ ]´s
eu tenho uma planta e tó torcendo pra ela sobreviver xau bjos adorei a postagem
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